Triumph 2008
A Triumph apresentou em Paris a primeira revisão importante à nova Speed Triple, ao mesmo tempo que fazia incidir os holofotes sobre a Daytona 675, a mais importante representante da marca nas pistas de velocidade.
Speed Triple 1050
A entrar no seu 14º ano de produção, a Triumph Speed Triple é, não apenas o principal símbolo da marca na era Bloor, como um dos seus principais “best sellers”. A versão mais recente, equipada com o motor de 1050cc, conhece, para 2008, a sua primeira revisão “profunda”.
Refinamentos estilísticos, acompanham uma importante atualização ao nível da frenagem. Comecemos pela frente, onde se destaca, desde logo, o novo desenho do radiador que lhe permite uma maior harmonização com o conjunto; mas também o novo guidão Magura em alumínio com acabamento anodizado e as belíssimas barras da suspensão invertida Showa, igualmente com acabamento anodizado, mas aqui em negro.
O conjunto de freios foi atualizado, visando resolver os “problemas” revelados desde que a moto passou a integrar pinças de montagem radial. Agora, o equipamento passou a ser Brembo, de elevado padrão tecnológico, com quatro pistões, igualmente de montagem radial. As rodas apresentam um novo desenho, à frente e atrás.
A traseira da moto também passou por uma importante revisão estética, com um sub-quadro novo, assim como novos painéis laterais, banco do passageiro e pedaleiras do mesmo. Aquela que era uma dos pontos mais negativos da “Triple” parece ter sido agora minimamente corrigido, dando mais espaço ao segundo ocupante da moto.
O farol traseiro de LEDs é agora igual ao da 675.
Quanto ao motor, de 1050cc, injeção, três cilindros e 132 cv, mantém-se inalterado e destacando-se pelo seu binário em “baixas”, “médias” cheias e “altas” pontudas. A potência máxima surge às 9250 rpm e o melhor binário revela-se quando atingidas as 7500 rpm (105 Nm).
O quadro continua a ser o dupla trave da marca com uma geometria de direção radical de modo a possibilitar uma das mais rápidas direções do mercado. Uma forquilha invertida com barras de 43 mm de diâmetro e um monoamortecedor traseiro especialmente desenvolvido para a Speed Triple continuam a garantir a qualidade no capítulo das suspensões, enquanto o monobraço traseiro se mantém como uma das características mais vincadas deste modelo.
A gama de acessórios para a moto é cada vez mais vasta e inclui o sistema de escape Arrow 3x1. As cores para 2008 são o laranja (Blazing Orange), preto (Jet BLack) e branco (Fusion White).
Daytona 675
Estando a contribuir em boa parte para o sucesso e crescimento da marca no segmento das motos esportivas, a Daytona 675 vê a marca depositar em si toda a confiança para a melhoria da sua imagem na competição, confiando-lhe a responsabilidade de defender as cores inglesas no próximo Campeonato do Mundo de Supersport (já foi Campeã em França este ano na categoria).
No Salão de Paris, o destaque ia para a edição especial do modelo, decorada em negro e dourado, numa pintura denominada Phantom Black. Os pormenores estéticos e o escape de rendimento eram as principais diferenças num modelo que mantém as principais características face aos ano anterior. Motor de três cilindros com 675cc de capacidade, injeção, 125 cv às 12.500 e 165 kg de peso a seco.
Bicilíndricas
(Bonneville, T100, Thruxton, Scrambler, América e Speedmaster)
Toda a gama de bicilíndricas da marca inglesa passa a estar equipada com injeção (camuflada de carburadores para manter o aspecto clássico), numa manobra que visa atingir as exigências antipoluição da norma Euro3.
No caso da Thruxton o guidão foi ligeiramente elevado de modo a proporcionar uma posição de condução mais direita e vê os retrovisores colocados na extremidade do guidão para acentuar o seu “look” clássico. Passa a estar disponível também em cor cinza.
Sprint ST, Tiger e Rocket
A principal novidade na versão 2008 da Sprint ST será a adoção de um tanque de combustível em aço (na Triumph são normalmente em plástico), uma melhoria no sistema de iluminação e coberturas em borracha de melhor qualidade, mais resistentes, para as pedaleiras.
Na Tiger não há novidades no campo técnico, apenas uma nova cor laranja (Blazing Orange) idêntica à da nova Speed Triple.
O mesmo se passa nas Rocket III e Rocket III Classic, sendo que não surgiu a esperada versão GT do “navio almirante” da frota inglesa. Será em Milão?...
fonte: motociclismoPT